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Marshall McLuhan publicou em 1964 a obra Understanding Media: The Extensions of Man, onde explica que os meios são extensões do homem. É também nesta obra que o autor classifica os media como quentes ou frios. E o que significa isto?

Para o autor, os media quentes são aqueles que requerem pouca participação por parte da audiência devido à sua alta resolução, ou seja, estes meios de comunicação contêm muita informação o que exige pouco esforço do recetor para completar a mensagem. Alguns exemplos de meios quentes são a rádio e o cinema. Contrariamente aos media quentes, o autor classificou os media frios como aqueles que fornecem menos informação e requerem uma maior participação por parte dos usuários para preencher a ausência de conhecimento. Um bom exemplo é o telefone que necessita da resposta de ambos o emissor e recetor, para poder concluir a mensagem.

Para caracterizar os meios como quentes e frios, McLuhan teve em conta os seguintes aspetos: se o meio de comunicação é de alta ou baixa definição, a estimulação de um ou mais sentidos da audiência, a inter-relação entre os respetivos meios e por fim, o facto de o meio quente excluir e o meio frio incluir o público.

Tabela 1 – Meios quentes e frios por Fabricio Silveira

Podemos concluir que na obra de McLuhan, quanto mais quente for o meio, mais informação existe o que requer menos participação por parte da audiência, por outro lado, quanto mais frio for o meio, menos informação existe o que leva a uma maior participação do público.

Bibliografia:

Bulik, L. (2002). Na órbita da galáxia de Gutenberg.

Silveira, F. (2011). A Galáxia de McLuhan.