O mundo dos videojogos é extremamente vasto. A forma como jogamos tem vindo a mudar de ano para ano. Com o avanço da tecnologia temos vindo a verificar um acompanhamento por parte das várias empresas da área gaming.

A nova geração de consolas e videojogos está mesmo aí ao virar da esquina. Com ela, novas formas de viver e experienciar o jogo. Gráficos melhorados, tempos de loading muito mais curtos, narrativas cada vez mais desenvolvidas (Remediação).

O videojogo evoluiu tanto que já não é “só” um videojogo. É uma experiência, por vezes, mais complexa do que ver um filme. No jogo somos nós que nos pomos no papel do protagonista, ou somos mesmo o protagonista.

O trailer de apresentação da mais recente consola da Microsoft, a Xbox Series X, mostra-nos precisamente isso.

Começa com um Big Bang para formar o universo, depois vemos as texturas e os grafismos cada vez com mais pormenor.

À medida que o narrador fala sobre o sonho, são-nos apresentados vários cenários, com carros, futebol, guerra. O som é imersivo, a imagem ainda mais. Não estamos simplesmente a jogar, estamos a vivenciar e a experienciar (Imediacia).

No fim, é apresentado o meio (Hipermediacia), onde estão todos estes meios. A consola, a máquina, por detrás da magia e das experiências que vamos ter.

Apesar de ser uma caixa, primeiramente mostram um prisma transparente, como que a indicar a delicadeza e a forma como a consola vai ser discreta, apesar de ser robusta.

Concluindo, os videojogos são o meio dos meios, por apresentarem e recrearem os vários meios, artísticos e técnicos, promovendo a remediação. A sua capacidade de imersão vai fazer esconder esse meio principal, que é a consola, apontando para a imediacia. No entanto, mal fazemos uma pausa, esse mesmo meio é-nos revelado, através dos menus do sistema, remetendo para a hipermediacia.