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Os media são qualquer canal de comunicação e transmissão, incluindo jornal impresso, meios digitais, arte, e inúmeras outras formas de informação.

Walter Benjamin em seu livro ‘A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica’ expõe teorias materialistas das diferentes formas de representação artística e da modernidade. Ele mostra-nos a possibilidade dos media de reproduzir obras de arte, e afirma que qualquer obra pode ser reproduzida, mas fala de maneira negativa.

Para ele arte tem de ser algo original, autêntico, que nos faz pensar e unifica quem está a observar. Enquanto a reprodução da arte, a imagem, têm como finalidade a distribuição em massa e valor monetário.

Como referi anteriormente os media são todos e quaisquer meios de comunicação social, e estes foram se atualizando com o passar dos anos, desde jornais escritos à mão até as redes sociais. 

Portanto, em conjunto com a modernização dos media, muitas das diferentes artes também evoluíram, como, por exemplo, o cinema.

Desde o seu surgimento até o que conhecemos hoje, este sofreu diferentes fases de transição. Surgiu de várias inovações, desde as do campo fotográfico até a composição do movimento. No entanto, foi somente após a criação da câmara de vídeo que a arte cinematográfica realmente começou a crescer.

O início e o fim do cinema mudo. Fonte: http://images.4ever.eu/gens/acteurs-et-actrices/charlie-chaplin-159864
CGI nos filmes da Marvel. Fonte: https://legadodamarvel.com.br/exagero-ate-cabelo-da-capita-marvel-foi-cgi-em-vingadores-ultimato/

Um dos maiores marcos nesta história foi a invenção da ‘Super 8’, uma câmara que possibilitou às pessoas criarem vídeos amadores. A partir daí, o cinema foi adaptando-se muito rapidamente, desde o mudo até ao atual que contém diferentes formas de tecnologias como CGI.

Assim sendo, apesar de Walter Benjamin achar que a reprodução das artes tira-lhes a sua autenticidade, a verdade é que não é por completo. O cinema, por exemplo, mesmo quando se achava que tudo já havia sido feito e falado, surge sempre alguém com uma nova mensagem que precisa ser transmitida ou uma nova forma para divulgar uma mesma ideia. Então a originalidade nunca é realmente perdida.

Bibliografia

Benjamin, W. (1936), A obra de arte na época da sua possibilidade de reprodução técnica. Disponível em file:///C:/Users/bruna/Downloads/1_Benjamin_A%20obra%20de%20arte%20na%20%C3%A9poca%20da%20sua%20possibilidade%20de%20reprodu%C3%A7%C3%A3o%20t%C3%A9cnica%20(1936)%20(1).pdf