Durante séculos a fio o ser humano foi habituado a visualizar a arte de maneira realista. Tanto os cenários retratados nos quadros, como as esculturas realizadas eram pensados de modo a representarem a vida quotidiana da forma mais fidedigna possível. Sempre fomos habituados a que o irreal se confundisse com o real, e essa exigência inconsciente permanece até aos dias de hoje. Com a evolução digital e tecnológica tem sido cada vez mais exequível levar esse realismo para as camaras e ecrã televisivo. O que começou com filmes a preto e branco pouco detalhados, e mudos, é agora uma tela onde cada pequeno pormenor é visível, absorvendo-nos por completo nas suas imagens e efeitos sonoros. Embora tudo não passe de uma mera representação daquilo que é palpável, televisões como a QLED 8K Samsung têm o poder de quase nos fazer duvidar se realmente não passará de uma simples imagem digital. Contudo, todas estas novas descobertas ainda não chegaram ao cúmulo de conseguir ativar todas sensações humanas – nem o tato, nem o cheiro – sensações essas que iriam permitir uma experiência absolutamente completa aquando a visualização das mais variadas metragens.

Há quem condene as novas tecnologias por tornarem várias gerações sedentárias e mais antissociais. Não deixando isso de ser uma verdade irrefutável, há um outro lado de que não nos lembramos muitas vezes: todo este realismo transmitido através de um ecrã de televisão permite que qualquer um conheça muito mais do que aquilo que lhe seria possível numa vida comum. Lugares dos mais remotos aos mais famosos do mundo, que não estão, de todo, ao alcance de toda a população. Aprender sobre a vida selvagem do nosso mundo, das lendas uma vez julgadas realidade, dos perigos e virtudes que nos rodeiam… a tecnologia abriu portas para uma exploração mundial a partir de um sofá.