Atualmente, o número de pessoas que compram álbuns de música, filmes ou videojogos em disco físico é cada vez mais reduzido. Apesar de o disco ter aquela “mística”, aquele sentimento de pertença e mesmo até de coleção, a verdade é que este tipo de produtos já se encontra em formato digital e é muito mais fácil, em alguns casos, mais barato, mas acima de tudo, é mais prático. Basta entrar na conta e instalar ou jogar diretamente.
O novo lançamento de consolas (Playstation e Xbox) teve novidades, além da tecnologia de ponta que as suas máquinas apresentam e retrocompatibilidade da PS5 com a sua antepassada, a PS4. A principal novidade é, precisamente, uma consola sem leitor de discos. Um modelo igual ao modelo normal a nível de componentes tecnológicas, mas sem a possibilidade de colocar CD’s. Este modelo é mais barato do que o modelo “standard”.
Isto irá cativar as carteiras menos afortunadas e, ao mesmo tempo, recompensar a médio-longo prazo as produtoras dos jogos. Isto porque as pessoas vão ter de comprar diretamente na loja oficial de ambas as consolas e o lucro, consequentemente, vai diretamente para as produtoras, e não pagam qualquer tipo de taxa às lojas.
Claro que os videojogos vão continuar à venda em formato físico nas lojas habituais. Mas talvez a maior fatia do lucro venha diretamente da loja física e assim já não há tanta repartição com as retalhistas (lojas físicas).
Isto é um fenómeno em crescendo, visto que está a acontecer também no mercado da música, com plataformas como Spotify e mesmo o Youtube, e agora também com o mercado do cinema com as plataformas de streaming.