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Stop watching, start experiencing. Stop viewing, start feeling. Stop missing, start discovering. Detail. Depth. Estas são as frases, as palavras que compõem o vídeo que anuncia o novo produto da Samsung, um plasma que permite quase respirar o ar que faz parte das imensas paisagens mostradas num ecrã que oferece uma qualidade de imagem em alta defnição, puramente realista. As mensagens que nos são passadas ao som do tema I can see clearly now, que toca em background (não é por acaso), são compostas por antíteses que variam entre o parar alguma coisa (stop) e o começar a fazer algo melhor (start), algo que sofre um update para uma ação que se tornará mais enriquecedora e até mais humana – Pare de ver. Comece a sentir. (Stop viewing, start feeling). Todas as ações mencionadas passam do plano do inteligível para o da ação.
Outro aspecto, são as cores mais utilizadas ao longo do vídeo: o azul e o verde. Logo ao início, imergimos em paisagens glaciares, de um azul claro que acentua a pureza da imagem, passando, depois, para o verde, numa paisagem que nos é mais familiar – a imensidade das árvores, que nos transmite a ideia de establilidade e confiança, através do tronco das mesmas e das suas grandes raízes. Há que notar também a rapariga que aparece a tocar a árvore ao mesmo tempo que a frase start feeling é lida, dando-nos a ideia da palpabilidade desta realidade.
As duas palavras que lemos no vídeo são detalhe (detail) e profundidade (depth), duas características fundamentais à visão humana para que se consiga apreender a realidade como ela é. Ora, a última frase ouvida no anúncio é Veja o nunca antes visto – See the never-before-seen, transmitindo-nos a ideia de que há realidades por ver que não conseguiremos presenciar se não adquirirmos a Samsung QLED 8K.
E depois de nos podermos sentar em frente a esta TV, será que este mundo perfeito dentro da nossa sala nos trará o devido conforto, a real sensação de sentir, descobrir? Pois, por mais que à realidade se assemelhe, isso não mudará o facto de aquele momento, se tratar, efectivamente, de um ser humano que se distrai e abstrai ao olhar para um ecrã.
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