Among us é um jogo que tornou-se quase como um grande vício mundial, que unia jogadores de diversos locais, ansiando completarem as suas missões e descobrirem quem era o impostor para ganharem a partida ou, em alguns casos, tentarem matar os outros jogadores sem serem descobertos. Apesar de o jogo existir desde 2018, só ganhou a sua fama em 2020 depois de ser publicitado nas plataformas virtuais.

O desafio de Among Us é simples: num mapa conjunto, cada jogador tem missões a completar para manter a nave espacial a funcionar. Cada jogador é identificado a partir da sua cor, diferentes entre si, e possuem um nome de identificação da sua escolha. No início do jogo é atribuído a cada jogador o seu devido papel, ora tripulante a realizar as tarefas propostas pelo jogo, ora impostor, que possui como objetivo eliminar os tripulantes sem ser descoberto. Quando se é escolhido como impostor, pelo próprio jogo, o usuário além de poder matar os participantes, pode ainda fugir a partir da tubulação e, ainda, através de um mapa exclusivo, poderá sabotar ou fechar as portas da nave.

No decorrer do jogo quando um corpo é encontrado ou alguém possui uma suspeita em relação a algum suposto tripulante pode ativar uma reunião com os outros para discutirem as suas opiniões, passando posteriormente para uma votação de possível eliminação de um jogador de quem suspeitem. Isto tudo é realizado através de um chat no qual os usuários podem se comunicar entre si, criando assim uma interatividade no jogo entre a máquina e o homem, defendida por Janet Murray. Essa forma de interação só é possível graças ao meio processual que fornece capacidades para serem desenvolvidas ações dentro do jogo e essa relação através do chat entre os jogadores, explicando, assim, a razão que comprova a fama conseguida pelo jogo.

Trailer do jogo: Amoung Us

Bibliografia:

Janet H. Murray, Inventing the Medium: Principles of Interaction Design as Cultural Practice, Cambridge, MA: MIT Press, 2012.

https://www.publico.pt/2020/09/29/p3/noticia/among-us-jogo-faz-desconfiar-ate-melhor-amigo-1933293