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O mundo digital permite-nos uma interconexão, uma variedade de funcionalidades e capacidades, onde seus limites não existem, principalmente, limites com a realidade. São todas essas possibilidades que Ken Jordan nos quer explicar em sua obra, Defining Multimedia. Os conceitos explicados em sua obra podem dar uma definição bem concreta sobre o conceito de multimédia, porém, será que isso também nos leva a questionar nossa própria realidade?

A pandemia nos afastou fisicamente e medidas tiveram de ser tomadas, com uma delas sendo a constante utilização de dispositivos digitais. Foram graças à esses dispositivos que conseguimos manter nossas conexões e relações. Ao percebermos nossa crescente necessidade desses equipamentos em nosso cotidiano, concluimos que eles se tornaram o nosso cotidiano, e se aplicarmos os conceitos definidos por Ken Jordan, podemos ter uma clara imagem de como o multimedia se tornou nosso dia a dia.

A integração expandiu-se, graças aos diferentes média e modos de criação disponibilizados e criados para os usuários; a interação aprofundou, já que tivemos que recorrer aos nossos dispositivos eletrônicos com mais frequência, de assim também aumentando nossa interação humana; os diferentes tipos de média que ficamos disponibilizados para trabalho, entretenimento, estudo e passatempo tiveram que se tornar mais incluídos, onde textos e imagens nos levavam a vídeos e programas, ainda mais com a ajuda de digitalização de documentos que antes tínhamos que sair de casa para conseguir; já que não podíamos sair, a imersão tornou-se o principal assunto no quesito de realizar eventos no mundo virtual; a narratividade apresentou-se no momento em que nos adaptamos, criando nossas próprias experiências como utilizadores desses meios.

Assim, poderíamos concluir aqui que, o que era profundamente integrado na existência da sociedade, graças à pandemia, tornou-se a sociedade, onde o campo virtual e multimédia tornaram-se parte do núcleo da existência empírica.