Uma visita virtual a um monumento ou museu não é como uma física, mas, tal como esta, cumpre o propósito de partilhar a mensagem com o mundo.

Para alguns de nós, é o mais próximo que estaremos durante muito tempo de visitar estes lugares. Ajuda-nos a sonhar com o tão esperado dia de visita. Ajuda aqueles que não o poderão fazer a viver o sonho, mesmo não sendo a mesma coisa.

A experiência artística e estética é diferente entre a visita virtual e a física. O lugar, os sons e os cheiros não estão presentes na visita virtual, mas na física são uma parte importante da experiência. Explorar os recantos dos momentos, tirar aquela fotografia, o bilhete que guardarmos num álbum de recordações… Tudo isso são pequenos momentos que só na visita física acontecem.

O propósito da visita virtual não é substituir as viagens e as visitas físicas. É ser uma ajuda, um complemento quando não os podemos visitar. Uma junção da arte com o digital, sem acabar com o físico.

Oriana da Cunha