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A revolução industrial deu-se a partir do momento em que o homem descobriu que poderia tirar proveito das máquinas a vapor para fazer coisas que achava impossíveis. Mais tarde surge a eletricidade, os computadores, e as tecnologias da comunicação, que marcam dois grandes momentos na história.

Nos tempos que correm uma das maiores preocupações do ser humano é a quarta revolução industrial. Em contraste com a primeira revolução dada no século XVII, esta revolução dos tempos modernos gira em volta da inteligência artificial, mudando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Esta evolução tecnológica vai mudar radicalmente a forma como conhecemos a estética, levando-nos a perguntar se um dia poderemos ser “super-humanos”. A própria ideia de “humano” como um ser natural muda, os nossos corpos tornam-se tão computacionais que não conseguimos fazer uma distinção precisa entre o natural e o artificial.

Existem 3 grandes processos históricos, revoluções industriais. A primeira deu-se entre 1760 e 1830 e foi focada na mecanização, a segunda surgiu no ano de 1850 com a eletricidade e por último a terceira aconteceu a meados do século XX devido à informática. Esta (não tão) hipotética quarta revolução irá basear-se numa automatização total apoiada pelos sistemas cyberfísicos que combinam diversos sistemas digitais para criarem uma linguagem.

Há mais de três séculos que a sociedade busca uma evolução do conhecimento, adaptando-se a todas as mudanças, mas será que a mudança que está para vir irá ser proveitosa para a nossa espécie? Será que estamos a criar uma indústria que irá diminuir a qualidade das nossas vidas? Com esta evolução o futuro irá ser disputado entre humanos e robôs, tendo guerras de emprego. As horas de trabalho irão diminuir e a nova aposta no mundo do negócio será velocidade, o proveito económico da empresa, deixando de lado a preocupação social.

O início desta nova era industrial já se deu, e atrevo-me a dizer que a este ponto já não há volta a dar, o conhecimento já é tanto que a ganância e a sede por mais consome a indústria.

A pergunta é: Are you ready?

Júnia Guimarães