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Vivemos um capítulo importante da história da humanidade: a Era do Digital. Nativos Digitais e Imigrantes Digitais são duas terminologias que vieram para delimitar a inserção da população nos meios tecnológicos atuais. Já não é nenhuma novidade, o facto de que a Era Digital veio mudar em muito a vida e o cotidiano das pessoas. Isto veio apenas salientar ainda mais a diferença entre as mais novas e as mais antigas gerações nas suas diferentes ações do dia-a-dia.
Por exemplo, ao observar uma criança com menos de 10 anos, reparamos que o seu dedo já tem a tendência de se deixar guiar pelo touchscreen. Esta nova geração cresceu em conjunto com o desenvolvimento e crescimento do mundo tecnológico no mundo atual. Estes são, portanto, considerados os Nativos Digitais.
Enquanto que, por outro lado, pessoas nascidas antes de 1980 ainda tentam imergir e adentrar na grande quantidade de inovações tecnológicas. Por isso lhes é atribuído o nome de Imigrantes Digitais. Os Imigrantes Digitais carregam na memória um antes e depois das transformações do digital, sentindo muito mais o embate no seu processo de aprendizagem.
A diferença entre as gerações mais novas e as gerações mais velhas não está apenas relacionado com o que essa nova geração faz, mas também com a forma como o fazem. Cerca de 70% das empresas falham nas suas estratégias de transformação digital de forma recorrente. É necessário um vasto conjunto de processos para que resulte corretamente, tais como planear, tomar decisões equivocas que marcaram a trajetória de dada empresa, privilegiar certos serviços e aceder a diversos produtos que atendam às necessidades do público atual – o público da Era Digital.
Na verdade, todas estas inovações das tecnologias não trouxeram apenas aspetos positivos e progressos na humanidade. Muitos jovens ao crescerem presos a um ecrã, desconhecem totalmente a realidade da vida e pode até, por vezes, tornar-se num impeditivo para crescer de forma saudável. Impede que o ser humano aprenda a se relacionar, comunicar e até conviver na vida real (e não digital).