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Vivemos um capítulo importante da história da humanidade: a Era do Digital. Nativos Digitais e Imigrantes Digitais são duas terminologias que vieram para delimitar a inserção da população nos meios tecnológicos atuais. Já não é nenhuma novidade, o facto de que a Era Digital veio mudar em muito a vida e o cotidiano das pessoas. Isto veio apenas salientar ainda mais a diferença entre as mais novas e as mais antigas gerações nas suas diferentes ações do dia-a-dia.

Por exemplo, ao observar uma criança com menos de 10 anos, reparamos que o seu dedo já tem a tendência de se deixar guiar pelo touchscreen. Esta nova geração cresceu em conjunto com o desenvolvimento e crescimento do mundo tecnológico no mundo atual. Estes são, portanto, considerados os Nativos Digitais.

Nativos Digitais na Era Digital

Enquanto que, por outro lado, pessoas nascidas antes de 1980 ainda tentam imergir e adentrar na grande quantidade de inovações tecnológicas. Por isso lhes é atribuído o nome de Imigrantes Digitais. Os Imigrantes Digitais carregam na memória um antes e depois das transformações do digital, sentindo muito mais o embate no seu processo de aprendizagem.

A diferença entre as gerações mais novas e as gerações mais velhas não está apenas relacionado com o que essa nova geração faz, mas também com a forma como o fazem. Cerca de 70% das empresas falham nas suas estratégias de transformação digital de forma recorrente. É necessário um vasto conjunto de processos para que resulte corretamente, tais como planear, tomar decisões equivocas que marcaram a trajetória de dada empresa, privilegiar certos serviços e aceder a diversos produtos que atendam às necessidades do público atual – o público da Era Digital.

Animação sobre o “Analfabeto Digital”, 2003

Na verdade, todas estas inovações das tecnologias não trouxeram apenas aspetos positivos e progressos na humanidade. Muitos jovens ao crescerem presos a um ecrã, desconhecem totalmente a realidade da vida e pode até, por vezes, tornar-se num impeditivo para crescer de forma saudável. Impede que o ser humano aprenda a se relacionar, comunicar e até conviver na vida real (e não digital).