Deslocarmos-nos requer despesas, despesas que nos fazem perder tempo, dinheiro, energia e principalmente a boa disposição. Sair de casa para ir visitar um museu? Sair de casa para ir assistir a um concerto ou um jogo de futebol? Para quê se é possível observar tais acontecimentos desde o ecrã da televisão, tablet ou outro aparelho eletrónico sem sair do “aconchego do lar” que é a nossa casa?

Utilização excessiva de meios eletrónicos por crianças

Visitar um museu, ir a um restaurante, assistir a um debate/conferência ou até atingir a loucura por irmos ver a nossa banda preferida ao vivo é cada vez menos comum, o que significa que os hábitos que faziam do ser humano um ser inteligente e racional, um ser diferente dos outros, estão a devanear-se pela evolução dos chamados Media Digitais.

Pelos meios eletrónicos é possível visualizar qualquer coisa em qualquer lugar a qualquer hora sem recorrência ao deslocamento, uma vez que a Internet, o “super-meio” digital nos oferece qualquer informação.

Antigamente, era comum, no dia-a-dia de cada um, visitar cidades e o património cultural com que as mesmas nos podem presentear, enquanto que, atualmente, basta digitar o nome da cidade a visitar online e, através de algumas aplicações como por exemplo o Google Maps, é possível visualizarmos a mesma e o que esta possui: quais os pontos turísticos para onde nos dirigirmos; as ruas que a constituem, bem como a qualidade do serviço que cada instituição nela existente pode oferecer.

Para finalizar, tendo em conta o referido anteriormente, é possível admitir que, pelos servidores disponíveis na Internet, o ser humano tornou-se um ser mais culto, só que, no entanto, a sua vida é desenvolvida pela tela de um ecrã, o que lhe retira exatamente o que é viver.

Danos causados no ser humano pela utilização excessiva de meios eletrónicos