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Democratizar a cultura é uma metodologia, que ajuda a fomentar o pensamento critico e a educação de uma população. A democratização da arte é parte desse regime. Segundo Maria Acaso, chefe do departamento de educação do Museu Rainha Sofia, em Madrid:

O pensamento artístico é isto, baseia-se no pensamento crítico sobre a vida, o conhecimento, o feminismo, a democracia. A arte contemporânea está muito voltada para o estranhamento, para fazer as pessoas pensarem e questionarem o que se passa em seu redor

A arte contemporânea e a digital vem questionar a genialidade das peças de arte e propõe que os objetos artísticos sejam parte de um processo colaborativo e não da ideia de um único génio.

Desde o Renascimento, os críticos de arte e a media é que decidem que o valor de uma obra de arte. Esta é visada como uma tradição artística manufaturada e que não tem em conta as pessoas (artistas), e o seu talento. Sem o apoio dos ricos e dos poderosos que tomam tais decisões, quem consegue sobreviver no mundo da arte?

O poder tem de partir, não apenas diretores dos museus, mas também do público, para tomar certas decisões nas organizações artísticas. Com a arte digital, todos os artistas encontrarão um espaço no mundo das artes, e ninguém ficará de fora. Esta arte criada a partir da multimédia vem gerar milhares de obras de artes, que a nível de produção e exposição, tem á partida orçamentos mais baixos do que as obras de arte físicas.

A democratização da arte passa pela apreciação da arte digital, que promove a educação visual e a difusão do pensamento contemporâneo com argumentação critica, problematizando noções pré concebidas pelo mundo da arte, que ainda pertence a elites.